Visita à Amarsul

RELATÓRIO DA VISITA À AMARSUL

            No dia 26 de janeiro pelas 9.15 a turma do 4º ano foi visitar a Amarsul – ecoparque do Seixal.
            Assim que lá chegámos fomos recebidos pela Sílvia que nos acompanhou durante toda a visita. Começámos por visualizar as 4 células (buracos).

            Na célula D, estavam colocados monos domésticos e não transmitiam cheiro.

            Na célula A era colocado o lixo doméstico que apodrecia em cima de uma tela que depois era selada (fechada). A Sílvia disse-nos que por cima do lixo era habitual voarem muitas dezenas de gaivotas. Chega a ser cerca de 5 espécies diferentes de gaivotas. Esta ave é um vetor de doenças, porque mexe no lixo. Então, foi contratada uma empresa de aves (açores) para afugentarem as gaivotas. Os falcões e as águias não eram muito eficazes, porque voavam atrás das gaivotas e já não voltavam.

            Na célula B vimos um monte que já tinha sido um buraco, mas que já estava cheio e selado. Agora tinha umas ervas por cima e umas chaminés de onde era retirado o biogás. Este biogás é transformado em energia elétrica e dá eletricidade a 8 mil famílias por ano. Também é retirado o líquido do lixo, que vai para tratamento e regressa aos rios. Só se poderá dar um novo destino a este monte após 30 anos, talvez como um parque de golfe ou um parque infantil.

            Na célula C, que era a maior, podemos ver o lixo doméstico a ser esmagado por uma máquina específica. E ficámos a saber que por dia a Amarsul recebe cerca de 450 mil Kg de lixo dos concelhos de Seixal e Almada.

            De seguida, o autocarro parou e em grupos de 10 alunos visitámos a central de triagem dos produtos colocados nos ecopontos. Assim que entrámos foi-nos fornecido um colete e uma máscara.

            A 1ª parte que vimos, consistia num tapete rolante que tinha a função de abrir os sacos onde estavam as embalagens e o plástico do contentor amarelo. Também vimos um outro tapete que dividia os objetos rolantes dos objetos planos. Existia um enorme íman que atraía os objetos metálicos. Aqui podemos ver que as máquinas faziam grande parte da separação.

            De seguida, entrámos numa cabine onde estavam 2 senhoras a separar os produtos que rolavam na passadeira. Por vezes, o tapete parava para elas poderem descansar e ver melhor os produtos. Estas trabalhadoras tinham equipamento adequado como: umas mangas falsas, luvas de borracha, uma máscara, uma touca e umas botas com biqueira de aço.

            Aprendemos muitas outras coisas:
*que do papel, cartão, vidro e alumínio se podiam fazer novos produtos iguais,
*que o vidro é separado por cores,
*não se pode enfardar (colocar em cubo) o esferovite,
*que se guardam sacos de 400 kg de tampas para ajudar os bombeiros na aquisição de cadeiras de rodas e material ortopédico,
*que a sociedade ponto verde é a entidade que faz a ligação entre a amarsul e as empresas que querem os fardos de produtos dos ecopontos,
*que grande parte desta seleção de produtos vai para o estrangeiro.

            Saímos da central de triagem e voltámos para o autocarro. Despedimo-nos da Sílvia e ela deu-nos um saco com folhetos referentes à Amarsul.

            Gostámos muito desta visita, aprendemos bastante e vimos o quanto é importante reciclar para salvar o ambiente e o mundo.
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